Responsabilidade Social Empresarial
O termo “responsabilidade social” já é amplamente conhecido por todos, isso porque as preocupações com as temáticas ambientais e desenvolvimento humano, discutidas na década de 1970, continuam em voga até hoje. No meio corporativo a valorização desse movimento teve início nos anos 90, onde pessoas importantes da área, como Peter Drucker, demonstraram a necessidade de uma abordagem que repense nos impactos causados pelas empresas. Além disso, organizações não governamentais e empresas sensibilizadas abraçaram a causa e ajudaram a fixar a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) no território brasileiro.
A RSE trata de uma mudança de comportamento da organização, uma reestruturação de seus processos e relacionamentos. Ou seja, uma revisão de seus valores, responsabilidades, impactos e, até, oportunidades. A implantação da responsabilidade social empresarial só é realizada com um estudo minucioso da repercussão de suas ações em todos os agentes da sua cadeia produtiva. Para tanto, a empresa deve analisar 07 perspectivas diferentes os seus impactos causados, sendo eles: Valores, Transparência e Governança; Público Interno; Meio Ambiente; Fornecedores; Consumidores e Clientes; Comunidade; e Governo e Sociedade.
Com o diagnóstico dos problemas, os responsáveis pelo levantamento podem propor ações que visem corrigir ou atenuar os efeitos negativos causados pela empresa. As ações devem ser compatíveis com os agentes que serão influenciados, como no caso da mudança na política de fornecimento de matérias-primas, visando diminuir os impactos ambientais. Essa ação é destinada aos fornecedores, que devem se enquadrar na nova política, bem como ao meio ambiente. Outro exemplo seria o envolvimento na criação de creches próximas a empresa, o índice de absenteísmo dos colaboradores diminuiria, haveria uma melhoria na qualidade de vida da comunidade local e a empresa contribuiria com ações do governo.
Alguns institutos que trabalham diretamente com esse tema criam indicadores e ferramentas para mensurar o grau de engajamento das empresas. O Instituto Ethos, por exemplo, classifica as empresas dentre 04 estágios, analisando suas ações e postura com relação ao RSE. Destacam que as empresas não costumam permanecer em um estágio, buscando sempre aprimorar suas ações.
O Estágio 01 representa ações básicas, quase que reativas às exigências legais, já o Estágio 02 retrata empresas com um perfil mais defensivo, mas que estão iniciando mudanças em relação às suas práticas usuais. O Estágio 03 já é considerado mais avançado, no qual a empresa consegue reconhecer os benefícios de ir além da legislação, por vezes já agrega a responsabilidade social em suas estratégias. Por fim, o Estágio 04 representa o estado de excelência da empresa, na qual todos os agentes relacionados à empresa estão de alguma forma, comprometidos com a RSE.
Além de todos os benefícios trazidos para a empresa e para os envolvidos no processo, a Responsabilidade Social Empresarial também é fundamental para a competitividade no mercado. Pensando na vantagem competitiva em um mercado saturado, a RSE mostra-se uma ótima aliado como diferenciação dentre as demais empresas ou produtos.
Você sabia que é possível trabalhar aspectos da Responsabilidade Social Empresarial em uma simulação gerencial? Saiba como!
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