Nesta edição do Torneio Gerencial 2007 o grande campeão foi o profissional Clair Lazare, único representante da empresa “LAZARE”. O segundo lugar foi da empresa “DHA”, composta por alunos da Unicamp: Thiago Bertechini (engenharia de controle e automação), Matheus Manssur (estatística), e Ricardo Glanso (química). O terceiro lugar ficou com Alan Diego Polini, aluno do curso de administração da FEARP/USP. Os três primeiros colocados no torneio dão o seu depoimento e falam um pouco sobre a experiência de administrar uma empresa simulada.
O que você aprendeu disputando o Torneio Gerencial?
Clair Lazare – O mais importante é sempre elaborar uma estratégia de crescimento que mantenha equilibrado os aspectos financeiros e de resultado, e ficar sempre atento a tudo que acontece no mercado e a situação dos concorrentes. A meta é sempre estar um passo a frente dos seus concorrentes.
Thiago Bertechini – Aprendemos que nada é impossível quando se trabalha com seriedade e focado nos objetivos. O próximo passo agora é corrigir os erros cometidos nesta edição do Torneio Gerencial para que, no próximo ano, nosso objetivo, que agora é o título, seja realizado.
Alan Polini – Durante o período em que estive participando do Torneio Gerencial, tive que criar minhas próprias planilhas de controle – já que elas foram um ótimo instrumento de apoio nas tomadas de decisões. Foi importante observar o comportamento de empresas concorrentes na dinâmica do mercado e o grau de influência das mesmas no desempenho da minha empresa.
Quais as principais dificuldades encontradas durante a competição?
Thiago Bertechini – Na primeira fase, a principal dificuldade do grupo foi analisar os dados fornecidos para traçarmos a melhor estratégia possível, pois nenhum de nós tinha o mínimo conhecimento sobre o gerenciamento de uma empresa.
Você se sente mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho depois de ter participado do Torneio Gerencial? Por quê?
Clair Lazare – Sim, pois a simulação contribui para que tenhamos uma visão sistêmica de uma empresa e até entendermos as variáveis de mercado.
Alan Polini – Participar do Torneio Gerencial agregou valor em minha formação. Sinto-me mais preparado, já que na competição enfrentei situações adversas e inesperadas, que exigiram mudanças no planejamento traçado previamente.
Você acredita que a simulação empresarial deveria ser uma disciplina implantada em todas as faculdades de administração, contábeis e economia? Por quê?
Alan Polini – Sim. Inclusive tive essa matéria no meu primeiro ano de faculdade e a terei novamente no último ano, posso dizer que foi muito importante tê-la na grade curricular. Houve uma conciliação entre a teoria e a prática.
Thiago Bertechini – Sim, não só nesses cursos, mas, também, nas engenharias. Este tipo de simulação contribui para um contato realista com o ambiente empresarial. Citei as engenharias, pois cada vez mais engenheiros estão inseridos nesta área.