O professor Marco Antônio Borges ministra as disciplinas de Jogos de Empresa, Gestão de Informações e Administração da Produção na Unisinos – RS. Ele utiliza há três anos o Simulador Industrial (Sind) e o de Serviços (Siserv) tanto na graduação quanto na pós. Em entrevista ao Simulando ele aponta como os simuladores têm ajudado seus alunos a tomarem decisões em equipe e fala da motivação nas aulas com o uso da técnica de simulação.
Qual a diferença na aplicação dos cursos de simulação para a graduação e para a pós-graduação?
Marco Antônio Borges – As diferenças são poucas. A experiência em ter uma empresa nas mãos para o gerenciamento de todas as funções administrativas é nova para ambos os grupos, salvo alguns casos. Contudo, os alunos da pós apresentam maturidade maior com relação aos conceitos por terem geralmente mais experiência profissional.
Como, na sua opinião, a técnica de simulação empresarial pode ajudar novos profissionais a ingressar no mercado de trabalho?
Marco Antônio Borges – O exercício das habilidades administrativas praticadas em um simulador possui um grande potencial de aprendizagem e de geração de conhecimento para o aluno. Esse conhecimento é levado para o mercado.
Quanto à motivação dos estudantes em sala de aula, quais as mudanças que o uso dos softwares de simulação empresarial trouxeram?
Marco Antônio Borges – A motivação dos alunos está diretamente relacionada com o desenvolvimento de uma aula prática, dinâmica e com potencial de aprendizagem percebido pelo aluno.
Saber tomar decisões importantes em equipe é sempre muito difícil. Como os simuladores têm ajudado seus alunos nesse aspecto?
Marco Antônio Borges – O jogo de empresas permite que o grupo verifique rapidamente o resultado das decisões, os frutos da atuação em equipe. Desta forma viabiliza a reflexão em cima de resultados.
Quais as vantagens da utilização do Sistema de Apoio às Decisões (SAD)?
Marco Antônio Borges – O SAD permite que o aluno realize simulações frente a variáveis que envolvem diretamente a tomada de decisão. Manualmente, os cálculos acabam sendo improdutivos e desviam o foco proposto pela simulação que é a reflexão das decisões tomadas frente a possíveis resultados.